O sentimento de invulnerabilidade é o que faz a gente tocar a vida pra frente, é o que faz a gente não ter medo e aproveitar a vida. Talvez seja o sentimento forte de vulnerabilidade que faz as pessoas com síndrome do pânico estagnar e ter um prejuízo no gozo da vida (pessoas que na minha opinião são super inteligentes e sensíveis...).
Ontem foi um dia pra parar e pensar um tiquim sobre isso...
Quem me vê cheia de poses não imagina como passei mal a noite anterior a essas fotos ( acho que estou com uma virose e vomitei muito, tive dor de barriga e acordei com a sensação que um caminhão passou por cima de mim!). Mas vambora trabaiá que se ficar na cama é pior!
Fui melhorando já com o decorrer da manhã e as fotos depois do almoço comprovam que eu já estava animada!
No fim do dia fui dar um beijo na Fá querida que estava completando mais um ano de vida
(AMO vc Fá! E seu INvestido black estava lindo - pena que esqueci de tirar uma fotinho...)
Minha amiga amada Miche pegou os meninos na escola. O Gui (meu filhote mais velho) estava morrendo de fome...A querida da minha amiga foi fazer pão de queijo que ele adora...
Ao voltar na cozinha percebeu que o forno não havia ligado...
Abriu a porta do forno e automaticamente apertou o botão para acender...
Uma explosão aconteceu...
Pequena, mas suficiente para queimar o rosto da minha querida amiga e do meu amado filho...
Graças a Deus o estrago não foi pior!
Agora já estão todos medicados e se recuperando...
Amiga querida!
Acidentes acontecem!!!
Ela estava toda machucada e ainda super nervosa me pedindo desculpas o tempo todo...
AMO vc e quero ver vc super linda depois que essa pele trocar!!!
Percebeu que fez peeling???
É prudente termos medo... O medo protege... Mas medo demais faz paralisar...
Mesclar o sentimento de vulnerabilidade com o de invulnerabilidade talvez seja a forma de termos uma vida mais equilibrada...
Falei demais!!!
Parece que comi sopa de letrinhas, mas não foi não!
É que penso muuuuito... O tempo todo...
CUIDEM-SE!
Bom fim de semana...
Essa INskirt: PIN
Entre muros da Casa que Brilha e ruas de CWB
FOTOS de Michele Müller
Crô querida, parece que lê meus pensamentos. Ontem – dia seguinte ao pequeno e assustador acidente doméstico – acordei um pouco estranha. Justamente porque esse sentimento de vulnerabilidade, já bem familiar pra mim, dessa vez tomou conta e a consciência de que não somos infalíveis nem temos o controle de tudo se transformou em um certo medo. Medo do que poderia ter acontecido, daquilo que se aproximou e foi embora, mas veio pra lembrar o quanto nosso corpo é frágil, o quanto a vida é valiosa e o quanto é limitado nosso poder sobre ela.
ResponderExcluirEnquanto eu me olhar no espelho ansiosa para encontrar meus cílios mais crescidos e o rosto menos marcado, esse sentimento vai estar mais forte que de costume. Um pouco mais dosado, é ele que nos permite amar e assumir com coragem todos os efeitos colaterais do amor. Porque o apego – à vida, às pessoas – traz consigo uma dose de sofrimento e de medo. Mas para os vulneráveis e corajosos, ele sempre vale a pena.